A presidente brasileira Dilma Rousseff assinou hoje o decreto que adia por três anos a obrigatoriedade do Acordo Ortográfico de 1990 no Brasil. A nova ortografia, que seria obrigatória já a partir do próximo mês, mantém-se opcional até 2016. Este adiamento foi proposto pela Comissão de Educação do Senado brasileiro, após ouvir “professores e linguistas” e por recomendação do Ministério das Relações Exteriores.
Entretanto, e talvez já com o intuito de colmatar algumas falhas apontadas no Brasil, chega a indicação de que a Academia Brasileira de Letras tem novas propostas de alteração ao Acordo Ortográfico.
Em Portugal, onde o período de transição para a nova ortografia decorre até 2015, o Partido Comunista Português acaba de propor a criação de um grupo de trabalho na Assembleia da República para acompanhar o processo de implementação do Acordo Ortográfico.
Já a Academia das Ciências de Lisboa, órgão consultivo do governo português em matéria linguística, não se pronunciou sobre o assunto. Talvez porque tenha estado atarefada na publicação do seu Vocabulário Ortográfico Atualizado da Língua Portuguesa, previsto para 2009 mas só agora editado pela Imprensa Nacional Casa da Moeda (e estranhamente ausente do radar noticioso português).
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