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quarta-feira, 12 de agosto de 2020

Lexicografia criativa (5)

Nem no período das férias os consulentes tiram férias do Dicionário Priberam

Carlos Pereira é um auto-intitulado “estafeta do humor”, que entrega piadas em forma de texto, vídeo, áudio e, intitula agora a Priberam, de definição lexicográfica, como se pode ver pela descrição do seu Varandim no YouTube:

As três primeiras definições do varandim acima são, ipsis litteris, do Priberam, mas a última é, claramente, um saudável devaneio lexicográfico.


terça-feira, 21 de julho de 2020

Lisbon Machine Learning School 2020



Está aberta a 10.ª edição da Lisbon Machine Learning School (LxMLS), a escola de Verão sobre aprendizagem automática. Este ano, devido a condicionamentos decorrentes da COVID-19, a escola é virtual e pode ser acompanhada online em live streaming.

quarta-feira, 6 de maio de 2020

quarta-feira, 8 de abril de 2020

"Palavra do dia" faz 11 anos



Passaram onze anos desde que, em Abril de 2009, o Dicionário Priberam começou a divulgar a palavra do dia na sua página online e nas redes sociais (Facebook, Twitter e Instagram). São onze anos de partilha diária, o que se traduz em mais de 4000 termos partilhados, termos maioritariamente raros, curiosos, pouco usados ou caídos no esquecimento das páginas dos dicionários e que a equipa de linguistas da Priberam resolveu destacar por um dia. 

A moda da palavra do dia do Dicionário Priberam pegou e agora é vê-la divulgada até nas ondas hertzianas. Em 2019, a Rádio Morabeza, de Cabo Verde, foi a primeira a estabelecer uma parceria com a Priberam para a divulgação da palavra do dia, no programa informativo “Primeiro Plano” (de segunda a sexta-feira, das 07h00 às 09h00). Recentemente, foi a vez do programa “Quinta Avenida” (quinta-feira, das 22h à meia-noite), da Rádio Voz de Alenquer, passar a divulgar a palavra do dia na sua página de Facebook.

Nestes dias de isolamento social e de confinamento forçado, há palavras que nos confortam e que precisamos de ler, dizer e ouvir mais. Fazemos uma pausa nas palavras obscuras, esquisitas ou pouco conhecidas, inspiramos fundo, até porque dum spiro spero, e, em tempos difíceis, escolhemos jovialidade como palavra do dia de hoje e como mote para as próximas partilhas diárias.

quarta-feira, 1 de abril de 2020

11.º aniversário do Dicionário Priberam

Nas celebrações do 11.º aniversário do Dicionário Priberam, vemo-nos confinados em casa devido à pandemia da COVID-19, mas nem por isso deixamos de assinalar a data. O Priberam está um ano mais velho, mas continua a ser instrumento precioso para compreender a actualidade.

Numa altura de quarentena, o que procuram os consulentes do Dicionário Priberam? Em Portugal, em meados do mês passado, a revista Exame Informática fez a mesma pergunta e fez um gráfico com as principais pesquisas relacionadas com o coronavírus:


Os números de acesso no primeiro trimestre de 2020 confirmam que os consulentes de Portugal se viraram para o dicionário para perceber a crise provocada pela COVID-19, mas não foram os únicos. De acordo com o Google Analytics, relativamente ao trimestre homólogo de 2019, houve um aumento de mais 17 milhões de consultas ao Dicionário Priberam em Portugal, mais de 5 milhões de consultas no Brasil e mais de 26 milhões de consultas em todo o mundo!

A nuvem do Dicionário Priberam, actualizada em tempo real, é um bom indicador das buscas dos consulentes, pois reflecte as palavras mais pesquisadas por dia. Neste momento tem este aspecto:


Se já o era anteriormente, agora mais do que nunca é caso para dizer, como fez um utilizador do Twitter, que:


O Dicionário Priberam acompanha o confinamento. Confinem com o Dicionário Priberam, nem que seja pelos mesmos motivos deste outro utilizador do Twitter:


terça-feira, 31 de março de 2020

Priberam Machine Learning Lunch Seminars (11.ª série)



A 11.ª temporada dos seminários de aprendizagem automática com almoço grátis patrocinados pela Priberam teve início no dia 18 do mês passado.

Por norma, os seminários decorrem quinzenalmente às terças-feiras, das 13h às 14h, no campus da Alameda do Instituto Superior Técnico, mas, em tempo de COVID-19, os seminários irão ocorrer remotamente, por videoconferência (via Zoom), com a mesma periodicidade.

Contrariamente ao que é habitual, os almoços não serão fornecidos, mas fique à vontade para trazer o seu e almoçar ao mesmo tempo que assiste ao seminário!

Os interessados podem inscrever-se aqui ou obter mais informação aqui.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Números e palavras de 2019

Dados gerais
No ano em que comemorou o seu 10.º aniversário, o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) contabilizou mais de 38 milhões de utilizadores e ultrapassou a barreira dos 136 milhões de consultas (mais quatro milhões do que no ano anterior).

No que diz respeito ao trabalho de actualização e de revisão do DPLP, em 2019 foram redigidos cerca de 900 verbetes novos, criadas mais de 2600 acepções em falta e revistos mais de 5500 verbetes.


Palavras mais pesquisadas
Em Portugal, 2019 foi ano de pesquisar por inerente; no Brasil, foi ano de fazer buscas por nuance. No cômputo geral, a palavra mais pesquisada do ano no DPLP foi pragmático.

Figura 1: Palavras mais pesquisadas em Portugal e no Brasil no Dicionário Priberam em 2019

Nos restantes países de língua oficial portuguesa, as palavras mais procuradas no Dicionário Priberam foram disseminação (Angola), incidental (Cabo Verde), fenómeno (Guiné-Bissau), separação (Moçambique), pontada (São Tomé e Príncipe) e lar (Timor-Leste).


Volta ao mundo
Analisando palavras e expressões pesquisadas por utilizadores de outros países, deparamo-nos com várias curiosidades, algumas das quais apontadas abaixo.

Na figura 1 acima, destaca-se a presença de vagabunda, termo ofensivo que foi a segunda palavra mais pesquisada no Brasil em 2019. Curiosamente, na Suécia, vagabundo foi o termo mais pesquisado no mesmo período. Mas o Brasil e a Suécia não foram os únicos países a procurar por termos clara ou potencialmente ofensivos, como o comprovam as buscas por coninhas (Colômbia, Jordânia, Luxemburgo e Suíça), nhurro (EUA), chungaria (Holanda), songamonga (Líbano), totó (Luxemburgo), bruaca (Macau), burgesso (Malta), cabrão (Maurícia), cagão (Noruega), bunda-mole (Panamá), matumbo (Rússia), jagodes (Senegal) ou javardo (Suíça).

No registo informal, destacam-se termos e expressões das variedades de língua portuguesa, como candonga (Azerbaijão), fornicoques (Bélgica), caolho (Chile), porreiro (Costa do Marfim), lero-lero (Israel), micar (Itália), azucrinar (Emirados Árabes Unidos), calmeirão (Finlândia e Tailândia), chibaria (França, Holanda, Reino Unido e Tailândia devem ter tido espectadores atentos à letra da canção portuguesa no Festival da Eurovisão), galar (França), janado (Holanda), chilique (Hungria), chiça (Iraque), caraças (Itália, Trindade e Tobago), xaropada (Japão), bitaite (Letónia), manguito (Luxemburgo), pirete (Montenegro), descontra (Noruega), cangote (Paraguai), cacata (República Dominicana), bué (Roménia e Rússia), desenrascado (Ruanda), vai à nisga (Rússia), lacrar (Suécia), marimbar (Uruguai) ou praca (Vietname).

A par da linguagem informal, também saltam à vista as buscas relacionadas com determinadas partes do corpo e funções ou acções a elas associadas, como bunda (Costa Rica), catota (Filipinas), bronha (Finlândia), bucaque (Honduras, Roménia e Suíça), xibio (Índia), arriar o calhau (Islândia), berlaitada (Luxemburgo), piroca (Noruega), tesudo (Nova Zelândia), tesão (Rússia), encoxamento (a Turquia, que já em 2018 tinha pesquisado por encoxada, continua a pesquisar sobre o tema) ou senisga (Ucrânia).

Assim de repente, o que têm em comum África do Sul, Camboja e Austrália? É que as suas buscas por galão (África do Sul), papo-seco, carcaça (Camboja) e paio (Austrália) davam para fazer um lanchinho bem português. Outras buscas por comidas, bebidas e alimentos associados à cultura lusófona incluem chila (Espanha), semilhas (ilha de Guernesey), abatanado (ilha de Jersey e Holanda), pimpinela (Hungria), moqueca (Itália), manjua (Letónia), alcagoitas e cimbalino (Luxemburgo), febra (Macau), bagaceira (Paraguai), cocada e bica (Polónia), rabanada (Suíça), barriga-de-freira (Ucrânia) ou chuchu (Vietname). É só petiscar (República Checa) ou enfardar (Reino Unido), conforme o apetite e a vontade de jiboiar (Taiwan).

A procura por africanismos, de que também são exemplos cacatacandonga e matumbo acima, reflecte-se ainda em buscas por morabeza (Cabo Verde e Porto Rico), candando (Guiné-Bissau), sim-sim (Hungria), changana e macua (Moçambique), morna (Peru) ou liamba (Senegal).

Já as pesquisas por latinismos revelam o predomínio de expressões latinas mais filosóficas como non ignara mali, miseris succurrere disco e parcere subjectis et debellare superbo (Austrália), homo homini lupus (Finlândia), pereat mundus, fiat justitia (Índia), facilis est descensus averni e quos jupiter vult perdere dementat prius (Rússia) para além das do domínio histórico, como austriae est imperare orbi universo (Peru) ou ab urbe condita (São Tomé e Príncipe). 


O ano de 2019 em palavras
Pelo terceiro ano consecutivo em parceria com a agência de notícias Lusa, a Priberam dá a conhecer, no site O Ano em Palavras, as 24 palavras mais pesquisadas no dicionário relativas a eventos que marcaram o ano a nível político, económico, cultural e social. 

Figura 2: Palavras pesquisadas no Dicionário Priberam que reflectem acontecimentos de 2019

O site está estruturado com as palavras apresentadas cronologicamente, de Janeiro a Dezembro, duas por cada mês e, para cada palavra, é possível aceder ao seu significado, bem como ao artigo e à foto da Lusa sobre o evento que motivou as pesquisas no Dicionário Priberam.






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