.
Entrar | Contactos | Dicionário | FLiP.pt | LegiX.pt | Blogue | Loja

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Aniversário da “Palavra do dia”

«Todos os dias faz anos que foram inventadas as palavras.
É preciso festejar todos os dias o centenário das palavras.»
José de Almada Negreiros in A Invenção do Dia Claro, 1921.


Não faz 100 anos, mas faz hoje 6 anos que a “Palavra do dia” surge destacada na página do Dicionário Priberam, sendo também publicitada diariamente no Facebook, no Twitter e no Google+.

As palavras do dia são, geralmente, palavras raras, curiosas e pouco consultadas às quais se pretende dar algum destaque, nem que seja por um dia. A imagem abaixo reúne algumas palavras do dia do Dicionário Priberam dos últimos 6 anos (clicar na imagem para aumentar):


terça-feira, 7 de abril de 2015

Agenda: Minha língua, minha pátria


De 10 a 15 de Abril, decorre em São Paulo, no Brasil, o evento Minha pátria, minha língua.

Promovido pela Livraria Cultura e pelo jornal português Público, o evento é de entrada gratuita e vai reunir escritores brasileiros e portugueses para dar a conhecer os novos nomes da literatura de língua portuguesa e para debater a obra de autores consagrados, como Fernando Pessoa e Eça de Queirós. 

Informação sobre programação, participantes, local e contactos pode ser consultada aqui.

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Agenda: Contos inéditos de Fernando Pessoa


«A noite estava ilegível. Não se via céu nem terra — só escuridão. Nem mesmo podia haver pelos sentidos a convicção de que havia céu e terra; a escuridão tirava-lhes os lugares. Só havia a escuridão, sem forma, lugar ou fundo.»

Assim se inicia A Estrada do Esquecimento, conto que dá nome à colectânea que reúne 20 contos inéditos de Fernando Pessoa, publicados pela Assírio & Alvim.

A apresentação da obra ocorre a 9 de Abril, às 19h, na Casa Fernando Pessoa, em Lisboa.

Mais informação aqui.

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Manoel de Oliveira (1908-2015)

(Manoel de Oliveira © Rui Duarte Silva)

Faleceu hoje Manoel de Oliveira, realizador português que nos últimos anos era frequentemente designado como “o mais velho realizador do mundo em actividade”. E actividade é realmente a palavra certa, como já referia o jornal norte-americano The New York Times em 2008, para alguém que realizou mais de cinco dezenas de filmes, o primeiro aos 22 anos e o último aos 105.

«Quando falo de teatro, é no sentido da representação da cena. Tudo o que não é vida é teatro, mesmo um quadro. O teatro é a síntese de todas as artes. O cinema recebeu esta herança e, pelas suas possibilidades, enriqueceu-a. O sentido que dou a teatro no cinema é o de representação da vida. Graças ao cinema tudo pode ser representado.»
Manoel de Oliveira in Antoine de Baecque, Jacques Parsi, Conversas com Manoel de Oliveira, Porto: Campo de Letras, 1999, p. 70

Prestamos homenagem ao mestre do cinema português deixando aqui a ligação para a sua primeira obra, Douro, Faina Fluvial, um curto documentário sobre o rio Douro e a cidade do Porto:






Priberamt
.