(Manoel de Oliveira © Rui Duarte Silva)
Faleceu hoje Manoel de Oliveira, realizador português que nos últimos anos era frequentemente designado como “o mais velho realizador do mundo em actividade”. E actividade é realmente a palavra certa, como já referia o jornal norte-americano The New York Times em 2008, para alguém que realizou mais de cinco dezenas de filmes, o primeiro aos 22 anos e o último aos 105.
«Quando falo de teatro, é no sentido da representação da cena. Tudo o que não é vida é teatro, mesmo um quadro. O teatro é a síntese de todas as artes. O cinema recebeu esta herança e, pelas suas possibilidades, enriqueceu-a. O sentido que dou a teatro no cinema é o de representação da vida. Graças ao cinema tudo pode ser representado.»
Manoel de Oliveira in Antoine de Baecque, Jacques Parsi, Conversas com Manoel de Oliveira, Porto: Campo de Letras, 1999, p. 70
Prestamos homenagem ao mestre do cinema português deixando aqui a ligação para a sua primeira obra, Douro, Faina Fluvial, um curto documentário sobre o rio Douro e a cidade do Porto:
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