(Corsino Fortes, © Anne Holmes)
Prestamos homenagem ao poeta cabo-verdiano Corsino Fortes, hoje falecido, com este seu poema:
Do nó de ser ao ónus de crescer
Do dia ao diálogo
Da promoção à substância
Romperam-se
As artérias
Em teu património
Agora povo agora pulso
Agora pão agora poema
Ilha
Ilhéu ilhota
Noite
Noite alta
E o batuque não pára
Em nossas ancas
AGORA POVO AGORA
Corsino Fortes, Pão & Fonema, Lisboa: Sá da Costa Editora, 1980, p. 45