«[...] Mas eu própria já disse que não me levo muito a sério. É a melhor maneira de viver. Aquele que se leva a sério está sempre numa situação de inferioridade perante a vida.
[...]
A vida humana não tem que ver com esta divisão do tempo. Vive-se todos os tempos ao mesmo tempo.
[...]
É a dor que define a nossa vida?
Sim. E a maneira como se vive, como se aceita, como se evita e sobretudo como se transcende a dor.»
As palavras acima pertencem à escritora portuguesa Agustina Bessa-Luís, cujo 95.º aniversário se celebra hoje e cuja obra está a ser reeditada pela editora Relógio d'Água.
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